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POLÍCIA TENTA MELHORAR IMAGENS DE CÂMERA PARA IDENTIFICAR QUEM ATIROU EM PROMOTOR EM TEUTÔNIA

A Polícia Civil está tentando melhorar as imagens capturadas por uma câmera de monitoramento para usá-las na identificação do homem que atirou contra Jair João Franz, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Teutônia, no Vale do Taquari. O ataque ocorreu na noite da última quinta-feira (17). Desde o ataque, o policiamento na cidade foi reforçado.

Franz foi atingido por um tiro quando chegava em casa após uma partida de futebol com amigos. O promotor foi socorrido, levado ao hospital de Estrela e já teve alta.

Segundo o chefe de polícia do Rio Grande do Sul, delegado Fernando Sodré, a investigação está em andamento e não são divulgados detalhes para não atrapalhar o trabalho.

— A investigação está avançando. Mas ainda não temos dados que permitam divulgação. Estamos tentando melhorar as imagens e esperando que a divulgação também ajude (na identificação do suspeito) — relata Sodré.

No MP desde 2002, Franz atua há mais de 10 anos em Teutônia

 

Nas imagens, captadas por uma câmera da rua, é possível ver o promotor chegando em casa de carro. Um homem sai de um matagal na frente da residência, a pé, aproxima-se do veículo e começa a atirar. Foram disparados 15 tiros, sendo que 11 atingiram o carro, de acordo com a perícia feita no local do crime. Em seguida, o promotor avança com o veículo para dentro do pátio da casa. O atirador foge logo depois. Pessoas que tenham informações que possam levar ao autor dos disparos podem entrar em contato com a polícia pelo Disque Denúncia 181. O anonimato é garantido pelas autoridades.

A polícia não revela a principal hipótese de motivação para o ataque, mas uma das linhas investigadas é a possibilidade de Franz ter sofrido uma retaliação pela atuação como promotor. Horas antes da tentativa de homicídio, na tarde de quinta, ele havia participado de um júri.

Servidor do Ministério Público do Estado (MP-RS) há mais de 20 anos, sendo ao menos 10 em Teutônia, Franz é conhecido por sua atuação “combativa” nos processos que assume, mas “respeitosa”, conforme a Associação do Ministério Público do RS (AMP).


Fonte: GaúchaZH