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CHUVA DE GRANIZO PROVOCA ESTRAGOS EM 120 RESIDÊNCIAS DE VACARIA

Uma intensa chuva de granizo atingiu diversas regiões de Vacaria no início da tarde desta terça-feira (15). Segundo a prefeitura, as pedras de gelo começaram a cair por volta das 14h30min. O fenômeno climático seguiu por cerca de meia hora.

Imagens registradas em pátios e ruas das cidade mostram espessas camadas de gelo. Ao menos seis bairros registraram estragos: Municipal, Imperial, Cohab, Vitória, Mauá e Haidee. Cerca de 120 residências foram danificadas. 

O Corpo de Bombeiros atendeu a cerca de 30 chamados. A Defesa Civil e a Guarda Municipal circularam pela cidade, distribuindo lonas. Segundo a prefeitura, todas as secretarias foram mobilizadas para atender a situação.

Imagens registradas pela administração mostram uma retroescavadeira da prefeitura desobstruindo uma rua no bairro Municipal.

Ainda, a EMEI Governador Synval Guazzelli, no bairro Municipal, teve o telhado afetado.  Os alunos foram liberados por volta das 16h30min. As equipes da prefeitura atuam para recuperar a estrutura e manter as aulas nos demais dias da semana.

Os atendimentos aos moradores foram finalizados por volta das 17h40min. Apesar dos estragos, nenhum morador ficou desalojado. 

O que explica o fenômeno 

Conforme a Climatempo, a intensa queda de granizo em Vacaria está relacionada com características da própria cidade: a localização na Serra e o relevo elevado.

Os meteorologistas apontam que o relevo elevado contribui para a formação de nuvens com forte resfriamento em camadas médias da atmosfera. Com isso, o cenário se torna favorável para a formação de granizo, mesmo em nuvens menos profundas. 

Apesar de a previsão do tempo para a cidade indicar instabilidade fraca, o fenômeno pode ter sido motivado por uma situação excepcional – em alguns casos, núcleos de chuva com correntes ascendentes localmente intensas podem se tornar granizo.

A localização de Vacaria, onde o ar frio em altitude está mais próximo da superfície, pode ter influenciado na formação do fenômeno. 


Fonte: GZH